



Recordar Paião
Podes não saber cantar, nem sequer assobiar, com certeza que não vais desafinar, em play-back, em play-back, em play-back, com as músicas de Carlos Paião.
Músico incontornável da nossa cultura portuguesa nasceu a 1 de novembro de 1957 em Coimbra. Com apenas 5 anos, começou a aprender a tocar acordeão mantendo sempre o gosto pela música. Licenciou-se em Medicina na Universidade de Lisboa, mas o seu talento e gosto pela música levaram-no a dedicar-se totalmente a esta arte.
Teve o seu primeiro grande destaque em 1981 ao vencer o Festival RTP da Canção, ficando depois em 18.º lugar no Eurofestival com a canção “Playback”. Esta foi uma música que rapidamente ficou nos ouvidos dos portugueses. Ainda hoje sabemos cantar esta sátira dedicada aos cantores que “enganam” o público cantando em playback.
Carlos Paião foi um fantástico artista, compositor e autor, chegando a escrever músicas para Amália Rodrigues, José Alberto Reis, Lenita Gentil, entre muitos outros. Aos 25 anos lançou o seu primeiro LP com o nome “Algarismos” que o impulsionou no mundo artístico. Este sucesso levou-o a cantar ao lado de Cândida Branca Flor no Festival RTP da Canção, ficando em 3.º lugar.
Foi um artista emblemático que juntamente com Herman José criou duas das suas personagens mais conhecidas da época, o Estebes e o Serafim Saudade, na qual compôs inclusive várias músicas para o seu repertório. Herman José teve um enorme sucesso ao dar voz às criações de Paião.
Entre muitas canções que cantou e escreveu, ainda hoje recordamos o “Pó de Arroz”, “Cinderela”, “Vinho do Porto”, “Souvenir de Portugal”, “Versos de Amor” e tantas mais que Carlos Paião criou. Construiu músicas que ainda hoje facilmente ficam no ouvido, poemas com a métrica acertada com a melodia, brincando com as palavras, dentro do estilo pop e sempre com um toque de humor. Já dizia que “Eu não sou poeta, não
Não sou poeta … Não te sei falar de amor” mas então “bate bate coração, Louco, louco de ilusão”.
Faleceu a 26 de agosto de 1988 aos 30 anos, vítima de um acidente de viação, mas o seu legado perdura na história da música portuguesa até aos dias de hoje. Desde então foram várias as homenagens feitas. Após 15 anos do seu falecimento foi editada uma compilação “Carlos Paião: Letra e Música 15 anos depois”, revivendo o sucesso deste grande artista . Mais tarde, vários músicos e bandas juntaram-se para reinterpretar alguns dos seus temas, criando assim “Tributo a Carlos Paião”.
O legado deixado por Paião foi tão forte que artistas de várias bandas como Os Azeitonas, Virgem Suta e Mesa juntaram-se em 2018 criando o grupo Paião. Neste mesmo ano, estes músicos resgataram as melhores pérolas musicais criadas e eternizadas por Carlos Paião, apresentando-as na edição do Festival da Canção. Esta banda teve como objetivo homenagear a sua obra e prova disto foi todo um trabalho de uma reinterpretação dos grandes sucessos deste artista, na qual nasce o lançamento do CD chamado “Paião”.
Recentemente, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou Carlos Paião a título póstumo com grau de comendador da Ordem do Infante D. Henrique.
Carlos Paião deixa a sua marca na música Portuguesa e realça a originalidade de Portugal em algumas das suas músicas, dando-nos inspiração para criar e partilhar o melhor da cultura portuguesa.
“E leve um souvenir
Para se prevenir
Contra a saudade habitual
Um souv, souvenir
Um supra, souvenir
Um souvenir de Portugal
…
Temos rendas, madeirais
Aneis, tapetes de arraiais
Muito galo ró-có-có
De Barcelos e não só
Pandemónio, pão de ló
E temos trouxas de ovos “
Temos azulejos e pratos de Sacavém que mostram o que de melhor Portugal tem.
Vê mais aqui.
Pelas Tradições
A Equipa das Inspirações
Recordar Paião




Podes não saber cantar, nem sequer assobiar, com certeza que não vais desafinar, em play-back, em play-back, em play-back, com as músicas de Carlos Paião.
Músico incontornável da nossa cultura portuguesa nasceu a 1 de novembro de 1957 em Coimbra. Com apenas 5 anos, começou a aprender a tocar acordeão mantendo sempre o gosto pela música. Licenciou-se em Medicina na Universidade de Lisboa, mas o seu talento e gosto pela música levaram-no a dedicar-se totalmente a esta arte.
Teve o seu primeiro grande destaque em 1981 ao vencer o Festival RTP da Canção, ficando depois em 18.º lugar no Eurofestival com a canção “Playback”. Esta foi uma música que rapidamente ficou nos ouvidos dos portugueses. Ainda hoje sabemos cantar esta sátira dedicada aos cantores que “enganam” o público cantando em playback.
Carlos Paião foi um fantástico artista, compositor e autor, chegando a escrever músicas para Amália Rodrigues, José Alberto Reis, Lenita Gentil, entre muitos outros. Aos 25 anos lançou o seu primeiro LP com o nome “Algarismos” que o impulsionou no mundo artístico. Este sucesso levou-o a cantar ao lado de Cândida Branca Flor no Festival RTP da Canção, ficando em 3.º lugar.
Foi um artista emblemático que juntamente com Herman José criou duas das suas personagens mais conhecidas da época, o Estebes e o Serafim Saudade, na qual compôs inclusive várias músicas para o seu repertório. Herman José teve um enorme sucesso ao dar voz às criações de Paião.
Entre muitas canções que cantou e escreveu, ainda hoje recordamos o “Pó de Arroz”, “Cinderela”, “Vinho do Porto”, “Souvenir de Portugal”, “Versos de Amor” e tantas mais que Carlos Paião criou. Construiu músicas que ainda hoje facilmente ficam no ouvido, poemas com a métrica acertada com a melodia, brincando com as palavras, dentro do estilo pop e sempre com um toque de humor. Já dizia que “Eu não sou poeta, não
Não sou poeta … Não te sei falar de amor” mas então “bate bate coração, Louco, louco de ilusão”.
Faleceu a 26 de agosto de 1988 aos 30 anos, vítima de um acidente de viação, mas o seu legado perdura na história da música portuguesa até aos dias de hoje. Desde então foram várias as homenagens feitas. Após 15 anos do seu falecimento foi editada uma compilação “Carlos Paião: Letra e Música 15 anos depois”, revivendo o sucesso deste grande artista . Mais tarde, vários músicos e bandas juntaram-se para reinterpretar alguns dos seus temas, criando assim “Tributo a Carlos Paião”.
O legado deixado por Paião foi tão forte que artistas de várias bandas como Os Azeitonas, Virgem Suta e Mesa juntaram-se em 2018 criando o grupo Paião. Neste mesmo ano, estes músicos resgataram as melhores pérolas musicais criadas e eternizadas por Carlos Paião, apresentando-as na edição do Festival da Canção. Esta banda teve como objetivo homenagear a sua obra e prova disto foi todo um trabalho de uma reinterpretação dos grandes sucessos deste artista, na qual nasce o lançamento do CD chamado “Paião”.
Recentemente, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou Carlos Paião a título póstumo com grau de comendador da Ordem do Infante D. Henrique.
Carlos Paião deixa a sua marca na música Portuguesa e realça a originalidade de Portugal em algumas das suas músicas, dando-nos inspiração para criar e partilhar o melhor da cultura portuguesa.
“E leve um souvenir
Para se prevenir
Contra a saudade habitual
Um souv, souvenir
Um supra, souvenir
Um souvenir de Portugal
…
Temos rendas, madeirais
Aneis, tapetes de arraiais
Muito galo ró-có-có
De Barcelos e não só
Pandemónio, pão de ló
E temos trouxas de ovos “
Temos azulejos e pratos de Sacavém que mostram o que de melhor Portugal tem.
Vê mais aqui.
Pelas Tradições
A Equipa das Inspirações