A pensar, a pensar morreu o …?!

21 de julho de 2020


A utilização de expressões para caracterizar um momento é algo notório na língua portuguesa. Como por exemplo, tomar uma decisão pode ser “um bicho de sete cabeças”. Sabias que tomamos mais de 35.0000 decisões por dia? Como seres humanos queremos sempre “acertar na mouche”, mas como diz o velho ditado “a pensar morreu um burro”.

Sempre que se demora muito tempo a tomar uma decisão ouve-se a expressão “a pensar morreu um burro”. Esta famosa expressão surgiu da descrição de uma das características do ser humano: a Indecisão.

A indecisão é a dificuldade de decidir, hesitar numa decisão. Para explicar melhor esta característica, Jean Buridan ilustrou a indecisão colocando um burro entre duas taças, uma com água e outra com aveia. Como o burro não conseguia decidir se o que tinha mais era fome ou sede, acabou por morrer com as taças à frente do seu focinho. Por vezes, demoramos tanto tempo a tomar uma decisão que perdemos o momento e a oportunidade.

Por falar em burros, uma outra expressão portuguesa que nos vem à cabeça é “A cor de burro quando foge.”

Mas o burro muda mesmo de cor?

A expressão “cor de burro quando foge” designa uma cor difícil de ser definida. Mas porquê? O burro, animal pacato, quando se irrita é incontrolável e é melhor não estar por perto quando isso acontece. Se estiveres por perto, então o melhor é correres!

Ao longo dos tempos, e com o passar da expressão de boca em boca, o “corra” do verbo correr passou a cor. A expressão “corro de burro quando foge” passou a expressão que hoje em dia utilizamos.

Porém, outra versão da história alega que a origem está na palavra “burrus” que, em latim, significa «ruço» ou «avermelhado». Trocando por miúdos, a palavra burro poderia mesmo remeter para uma cor. Esta cor estava relacionada com a raiva ou bebedeira.

Não tomar decisões não é uma boa decisão. É importante pensar e avaliar as situações, mas também não podemos passar a vida na indecisão senão a água seca e a aveia ganha bicho.

E tu, és muito indeciso no dia a dia?

Se o és nós ajudamos-te a decidir: a melhor t-shirt para ti é mesmo a do burro! E não te esqueças que a pensar morreu um burro. Compra a tua t-shirt aqui.

Pelas Tradições

A Equipa das Inspirações

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21 de julho de 2020


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Sempre que se demora muito tempo a tomar uma decisão ouve-se a expressão “a pensar morreu um burro”. Esta famosa expressão surgiu da descrição de uma das características do ser humano: a Indecisão.

A indecisão é a dificuldade de decidir, hesitar numa decisão. Para explicar melhor esta característica, Jean Buridan ilustrou a indecisão colocando um burro entre duas taças, uma com água e outra com aveia. Como o burro não conseguia decidir se o que tinha mais era fome ou sede, acabou por morrer com as taças à frente do seu focinho. Por vezes, demoramos tanto tempo a tomar uma decisão que perdemos o momento e a oportunidade.

Por falar em burros, uma outra expressão portuguesa que nos vem à cabeça é “A cor de burro quando foge.”

Mas o burro muda mesmo de cor?

A expressão “cor de burro quando foge” designa uma cor difícil de ser definida. Mas porquê? O burro, animal pacato, quando se irrita é incontrolável e é melhor não estar por perto quando isso acontece. Se estiveres por perto, então o melhor é correres!

Ao longo dos tempos, e com o passar da expressão de boca em boca, o “corra” do verbo correr passou a cor. A expressão “corro de burro quando foge” passou a expressão que hoje em dia utilizamos.

Porém, outra versão da história alega que a origem está na palavra “burrus” que, em latim, significa «ruço» ou «avermelhado». Trocando por miúdos, a palavra burro poderia mesmo remeter para uma cor. Esta cor estava relacionada com a raiva ou bebedeira.

Não tomar decisões não é uma boa decisão. É importante pensar e avaliar as situações, mas também não podemos passar a vida na indecisão senão a água seca e a aveia ganha bicho.

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